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Como a ansiedade afeta o desenvolvimento da aprendizagem?

O sentimento de ansiedade é uma resposta natural do ser humano a alguns fatores. Entretanto, altos níveis de ansiedade podem causar prejuízo ao indivíduo, seja ele criança ou adulto. 

Os transtornos de ansiedade podem ser caracterizados como um sentimento desagradável de medo e de preocupação excessiva que causa um desconforto desproporcional em decorrência da antecipação de algumas situações. 

Vale lembrar que a ansiedade por si só não é boa ou ruim. Ela é natural aos seres humanos, porém, representa anormalidade quando surge em taxas muito baixas ou muito altas. Uma criança que não apresenta nenhuma ansiedade, como para realizar uma prova ou apresentar um trabalho, por exemplo, pode facilmente tornar-se desmotivada. Porém, o mais comum é ouvir falar em ansiedade excessiva, capaz de bloquear as pessoas até mesmo em ações simples do cotidiano.

Assim como qualquer outro transtorno psicológico, as causas podem ser variadas, tanto quanto os caminhos de tratamento e ajuda. Tudo irá depender do caso e do grau de intensidade em que se apresenta.

Para as escolas, em primeiro lugar, cabe o papel de análise para identificar alunos que apresentam alterações de ansiedade. Afinal, essa não é uma questão que deve ser desassociada das responsabilidades educacionais, já que as consequências são notórias dentro ou fora da escola e, entre elas, a própria queda no desempenho escolar. 

A ansiedade pode prejudicar o aluno em vários aspectos. Veja:

Dificuldade de aprendizagem: 

Alunos com transtornos de ansiedade geralmente apresentam dificuldade para se concentrar e para assimilar informações ditas pelo professor, o que acarreta uma aprendizagem pouco satisfatória. 

Além disso, sentimentos negativos podem tomar conta dos pensamentos desses alunos, dificultando seu foco no aprendizado. Hábitos de vida saudáveis e técnicas de relaxamento podem ajudar nesse ponto.

Desistências:

É comum que alunos com muita ansiedade acabem não atingindo os resultados esperados, o que pode levá-los a desistir de realizar certas atividades. Trabalhos em grupo, por exemplo, podem ser bastante estressantes para alunos com ansiedade.

Perda do foco: 

Enquanto a nossa mente está ocupada com outras funções que naquele momento julga mais importantes, ela não consegue se concentrar bem em outras coisas, como no processo de aprendizagem, por exemplo. Quando ocorre uma reação de estresse ou ansiedade no cérebro é porque há algum tipo de perigo iminente. Pode até não ser verdade, mas é assim que a mente reage. E, é claro, é mais urgente cuidar da tal “situação perigosa” do que estudar. Assim, boa parte da sua atenção será voltada para resolver essa situação.

Redução da capacidade de memória: 

A capacidade de armazenamento de informações é de grande importância para o estudante, pois ele precisa aprender e lembrar de diversos assuntos para aprender coisas novas, realizar provas, discutir sobre temas e assim por diante. E, de fato, o estresse e a ansiedade podem promover uma significativa perda da capacidade de memória, devido ao fato do foco já estar comprometido. Assim, com pouca atenção, terá pouca absorção e retenção do conteúdo. 

Esses sentimentos não dificultam apenas o armazenamento de novas memórias, mas também a manutenção e recuperação das memórias antigas. A perda de memória pode ser transitória, como o tal “branco” na hora da prova ou pode ser crônica, durando por muito mais tempo. Isso certamente causa prejuízos na aprendizagem, afinal, precisamos de informações já gravadas na mente para aprender coisas novas.

Desenvolvimento de baixa autoestima: 

Esse efeito é um tipo de reação em cadeia. O estresse e a ansiedade podem gerar indiretamente a redução da autoestima. Uma criança que enfrenta esses sentimentos pode demonstrar resultados ruins na escola. Isso traz uma sensação de incapacidade. 

Ela percebe que está decepcionando os pais, que esperam que ele seja um aluno brilhante e, quando isso não acontece, vem a sensação de frustração. Isso pode trazer o sentimento de não ser bom o suficiente e, consequentemente, traz a perda da autoestima, que é algo que influencia negativamente em todas as áreas da vida da criança, principalmente se essa sensação for levada para a vida adulta.

O que torna uma criança ansiosa?

De acordo com o psicólogo Philip Kendall, não existe uma única resposta, porém, evidências indicam que as causas são: a parte biológica, a partir cognitiva e a parte relacionada ao meio em que as crianças vivem.

As causas tidas como biológicas ou hereditárias são aquelas que a princípio não se pode controlar, e são fatores genéticos transmitidos de geração para geração.

Já as cognitivas dizem respeito à maneira como essas crianças processam informações e emoções no cérebro. Ou seja, são passíveis de aprendizado e treinamento durante a infância e toda a vida.

Por fim, o ambiente também terá impacto começando pelo estilo de educação parental, como superprotetora ou supercrítica. Ambas serão prejudiciais à maturidade emocional das crianças em fase de desenvolvimento. Entre exemplos relacionados ao ambiente: eventos traumáticos, como um acidente de carro, episódios causadores de estresse, que pode ser o divórcio dos pais, problemas na própria escola ou ainda alguns tipos de rejeição na família ou fora dela.

12 dicas para enfrentar o problema da ansiedade

1. A prática de atividades físicas, por exemplo, é altamente recomendável nesses casos, pois a liberação de endorfina diminui bastante os níveis de ansiedade. A endorfina é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse, a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendada no tratamento de depressão leves;

2. Para prevenir qualquer tipo de doença ou transtorno é muito simples: alimente-se bem! Faça com que as crianças comam comidas saudáveis. Sabemos que essa é a parte mais difícil, pois o excesso de açúcar e carboidratos pode ser muito prejudicial, bem como a sua falta, mas não tem jeito: mente e corpo precisam de equilíbrio;

3. Mantenha o físico e o intelectual ativos;

4. Jamais se isole;

5. Reforce os laços familiares e de amizades;

6. Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros;

7. Invista em processos de meditação e yoga;

8. Aprenda a pensar positivamente e respirar;

9. Encare sua ansiedade para aprender a superá-la;

10. Consulte o médico regularmente e não tenha vergonha de buscar a ajuda de profissionais;

11. Faça o tratamento terapêutico adequado;

12. Reconheça seus limites e viva a vida intensamente.

A prevenção é sempre a melhor solução. Não deixe que as crises se agravem, pois as chances de reverter os problemas são menores. 

Conte com o auxílio dos profissionais do Clude Help para orientação de tratamentos mais adequados e como você ou a criança podem enfrentar essas situações difíceis.

*Atenção: As informações existentes no Blog do Clude pretendem apoiar e informar, não substituindo a consulta médica. Não deixe de procurar ajuda profissional.

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