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Imunidade de rebanho: o que é e quais os riscos?

O termo imunidade de rebanho ganhou espaço no debate público e vem causando controvérsias entre especialistas. Em definição, seria um estágio de proteção atingido por meio de vacina ou até mesmo por contágio em grande escala a ponto de fazer determinada doença deixar de circular. Ou seja, mesmo que a imunidade não atinja 100% da população, a maioria saudável acaba protegendo a minoria vulnerável.

Apesar de ser mais utilizado para definir os resultados de campanhas efetivas de vacinação, o termo passou a ser aplicado, ainda em teoria, para especulações acerca do novo Coronavírus. Com a gripe, por exemplo, a imunidade de rebanho ou de grupo acontece anualmente com a vacinação, que atingiu 90,2% do público-alvo no Brasil em 2020. Vírus sofrem diversas mutações e, por isso, não é possível vacinar 100% dos habitantes por conta de imunodepressão e outros fatores de risco.

A porcentagem ideal para que alguma doença pare de circular provisoriamente varia de acordo com a patologia e com as medidas tomadas pelas autoridades de saúde. “Como é tudo muito novo [no caso da COVID-19], ainda temos muitos estudos em andamento e pouca informação”, comenta Drª Laura Gusman, médica do Clude. “É difícil simplesmente achar que você vai conseguir imunidade de rebanho com uma doença que causa muitas mortes, é algo arriscado”.

A resposta imunológica do corpo humano parte de duas linhas de defesa: a linha humoral e a linha celular. A primeira, realizada por anticorpos, confere imunidade a longo prazo. Já a segunda atua a partir dos linfócitos, células de defesa do organismo.

Mike Ryan, diretor do Programa de Emergências da OMS, também alertou para os perigos da imunidade de rebanho e do afrouxamento das medidas de contenção do vírus. “Temos que ser muito cuidadosos com o uso de termos como este, porque se trata de uma aritmética brutal, que coloca as pessoas em risco de vida e causa sofrimento”, declara.

Tipos de teste

Atualmente, existem duas maneiras de testar a COVID-19. A primeira, apelidada de “padrão ouro” por conta da menor probabilidade de erro, é o RT-PCR. Realizado na fase mais aguda da doença, que ocorre entre o primeiro e o sétimo dia, consiste na coleta de swab da mucosa nasal e orofaringe, que pode conter ou não partículas virais do SARS-CoV-2.

A segunda é a identificação de anticorpos, que pode ser através do teste rápido pela coleta de sangue na ponta do dedo (como em um exame de glicemia) ou sorologia. Ambas são recomendadas a partir da primeira semana após o início dos sintomas. Na coleta na ponta do dedo, de 10 a 30 minutos depois o exame atesta se o paciente que já teve contato com o vírus apresentou uma resposta imunológica, ou seja, produziu anticorpos. Já na sorologia, é feita a coleta de sangue e identificação desses anticorpos no plasma.

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Redação Clude

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