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Autismo e aspectos alimentares

O transtorno de espectro autista pode influenciar na alimentação, por ter algumas particularidades em relação a ingestão alimentar. Pessoas com o diagnóstico têm certa relutância em consumir determinados alimentos, principalmente os alimentos sólidos, e muitas vezes acabam recusando a comer.

As principais características apresentadas é a disfagia, que é dificuldade em deglutir ou engolir os alimentos. Alguns também podem apresentar quadros de compulsão alimentar, comendo exageradamente, ou até mesmo sintomas gastrointestinais como dores, constipação ou diarreia.

Todas essas características podem implicar muito a criança ou adolescente em ter uma alimentação saudável e com uma boa oferta de nutrientes. Por isso, recomenda-se ter um diagnóstico precoce para poder escolher um tratamento e abordagem adequada.

O comportamento alimentar de seletividade e recusas podem levar às deficiências nutricionais, principalmente de proteínas e micronutrientes como, por exemplo, as vitaminas e minerais.

Muitas crianças se adaptam mais no consumo alimentos industrializados e ultraprocessados, sendo prejudiciais à saúde a longo prazo, e causando diversos problemas, como excesso de peso. Em relação aos sintomas gastrointestinais, deve-se investigar os sinais após o consumo de determinados alimentos, pois isso pode ser resultado de alguma alergia ou intolerância alimentar.

Geralmente, uma dieta especifica e um pouco mais restrita em relação a esses alimentos, pode reduzir os desconfortos intestinais e melhorar o funcionamento intestino, por exemplo. Existem também algumas atividades que podem estimular as crianças a se desenvolverem em vários aspectos.

As atividades sensoriais que estimulem os sentidos podem contribuir muito para aceitação alimentar. Elas devem ser feitas sempre unindo pais e filhos, aplicadas com intuito de incentivá-los a ter uma alimentação mais equilibrada, reduzindo ou até mesmo não ofertando os alimentos processados, que de certa forma, podem se tornar viciantes ao paladar da criança ou adolescente.

Essas atividades devem ser feitas de forma lúdica. Um exemplo de atividade é escolher um alimento para se trabalhar com a criança, ofertando-o em formato de desenho ou foto. Apresente o alimento e ofereça a ela, sendo que é importante não forçar ou brigar com a criança no momento da alimentação caso ela recuse. Você pode elaborar um álbum ou uma pasta com vários desses alimentos e, em cada momento, apresente ele e ofereça.

Essas atividades requerem paciência e calma!

Atividades culinárias também são uma ótima forma de estimular tato, olfato, paladar e curiosidade. Quando a criança está presente no preparo do alimento, ela se sente mais instigada a experimentar e isso é uma forma estratégica de estimular a alimentação saudável.

É imprescindível que no caso desses transtornos, se tenha um acompanhamento e educação nutricional, tanto dos pais quanto dos filhos, tendo em vista que esses hábitos alimentares adquiridos na infância vão ser levados para o resto da vida.

Por fim, é necessário haver não só o acompanhamento nutricional como também de uma equipe multidisciplinar para auxiliar no tratamento adequado. O time de nutricionistas do Clude estão prontos para atender qualquer necessidade, através no monitoramento e auxílio na alimentação infantil.

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Redação Clude

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