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Dia Mundial do Rim: cuidados com a doença renal

Segundo dados da Pró-Renal Brasil, mais de 10% da população mundial apresenta algum tipo de disfunção renal. A fim de conscientizar a população sobre a saúde dos rins, ressaltando a necessidade de prevenção e impactos associados à doença, a Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e a Federação Internacional de Fundações do Rim (IFKF) criou em 2006 o Dia Mundial do Rim, comemorado anualmente dia 11 de março. 

Os rins estão localizados na região posterior do abdômen, um do lado esquerdo e outro no lado direito. Entre as diversas funções dos rins, o órgão é responsável por filtrar o sangue, regular a pressão arterial, controlar a quantidade de água e sal no organismo, eliminar as toxinas do corpo, além de produzir hormônios capazes de evitar a anemia e as doenças ósseas. 

Sendo assim, quando o rim não consegue ter um bom funcionamento, surgem diversos tipos de disfunções renais, como a insuficiência renal, que pode ser crônica ou aguda, e também a Doença Crônica Renal (DRC), responsável por pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, sendo reconhecida como um problema global de saúde pública. 

O que é Doença Crônica Renal (DRC)?

Muitas doenças podem lesionar e danificar os rins de forma irreversível. A lesão renal aguda, por exemplo, pode tornar-se crônica, caso o rim não consiga se recuperar após o tratamento. Sendo assim, qualquer distúrbio pode provocar lesões e causar a Doença Renal Crônica. 

A Doença Renal Crônica é a diminuição lenta e progressiva da capacidade dos rins em filtrar resíduos metabólicos do sangue. Essa condição pode durar meses ou anos, e geralmente possui uma evolução assintomática, fazendo com que o diagnóstico seja realizado tardiamente, período em que os rins já estão gravemente comprometidos. Por isso, o tratamento deve ser imediato através de hemodiálise, por exemplo.

Fatores de risco

A doença possui múltiplas causas. Os principais grupos de risco da Doença Renal Crônica estão ligados às doenças de maior incidência entre a população brasileira, que são: diabetes, hipertensão arterial, obesidade e doenças cardiovasculares. Outras condições que podem causar a Doença Renal Crônica, incluem certas anomalias renais, como bloqueio do trato urinário e doenças autoimunes, como lúpus.

Diagnóstico 

Ter a notícia de qualquer diagnóstico causa diversas emoções e sentimentos, que acarretam desde ansiedade até depressão. O tratamento em estágios mais avançados têm um impacto significativo na vida do paciente.

O diagnóstico precoce da Doença Renal Crônica é fundamental, pois quanto mais tardiamente a doença é identificada, maior o risco de comprometimento total ou parcial dos rins. Com suas funções debilitadas, os rins eliminam ou absorvem substâncias de forma desordenada, causando um desequilíbrio no organismo.

Existem várias maneiras de aferir as funções renais, que incluem exames básicos de urina, exame de sangue e até exames mais detalhados do rim, dependendo do caso do paciente. Na análise clínica, a função excretora é a que possui maior ligação com o diagnóstico. As funções renais geralmente costumam rejeitar de forma paralela a sua função excretora, e por isso, ela pode ser mensurada através da taxa de Filtração Glomerular (TFG)

Tratamento

Para a Doença Renal Crônica, o tratamento pode retardar ou interromper a progressão da doença, além de impedir o desenvolvimento de outras condições mais graves, sendo que quando isso acontece, é necessária a realização de diálise e até mesmo transplante renal. Há quadros clínicos que causam piora na saúde do paciente, como infecções, diabetes, uso de determinados remédios e obstrução do trato urinário, e manter o controle dessas doenças é importante para que o tratamento seja efetivo. 

Prevenção

Ter o controle e atentar-se as doenças mais propícias para o surgimento da doença, como a hipertensão arterial e diabetes é fundamental. Há alguns hábitos simples que você pode evitar e prevenir a Doença Renal Crônica e também cuidar melhor da sua saúde: 

  • Seguir uma alimentação equilibrada, com baixa ingestão de sal, açúcar, além de não consumir em excesso carnes vermelhas e álcool;
  • Praticar atividades físicas para controlar seu peso, evitando o sedentarismo, que é um dos principais causadores de obesidade;
  • Beber a quantidade diária de água ideal para o seu peso;
  • Evitar o uso de medicamentos sem indicação médica;
  • Monitorar níveis de colesterol e de pressão arterial;
  • Conhecer o histórico de doenças da sua família.

 

Além disso, saber o histórico de doenças familiares é importante para fazer o rastreio de doenças. Outro fator importante é manter um acompanhamento regular da sua saúde através de exames preventivos, como hemograma e urina. É fundamental que se realize uma avaliação médica anual, um check-up, principalmente após os quarenta anos ou quando surgir algum sintoma desconhecido. 

 

*Atenção: As informações existentes no Blog do Clude pretende apoiar e informar, não substituindo a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal.

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