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Hipertensão arterial: o que é e como se manifesta?

A hipertensão arterial trata-se de uma doença crônica não transmissível e, além disso, é um dos principais motivos de internação hospitalar.

Ademais, é uma doença crônica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão sanguínea nas artérias.

Portanto, uma pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial estiver maior ou igual a 140/90 mmHg em várias medições seguidas.

As causas da hipertensão arterial e como prevenir

As causas da doença estão ligadas a genética, idade, sexo, etnia, obesidade, ingestão elevada de sódio, sedentarismo e ingestão de álcool. Uma das maiores causas de complicações da doença e morte por hipertensão, é justamente o desconhecimento dela.  

Ter o controle da pressão arterial é essencial para a prevenção de lesões em órgãos.

Consequências da hipertensão arterial não controlada

No entanto, além da dificuldade do controle, muitos pacientes apresentam a doença de forma assintomática, ou seja, sem apresentarem sinais que estão realmente com a pressão elevada, o que faz com que ela seja subdiagnosticada e não tratada.

Além disso, a não adesão ao tratamento adequado e contínuo podem levar a ocorrência de crises hipertensivas e consequentemente um aumento na procura de serviços de urgência e emergência, podendo, muitas vezes, incidir em acidente vascular encefálico (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM), doença renal crônica ou doença arterial periférica, que são as principais consequências sofridas por hipertensos descompensados.

Crises hipertensivas: o que são e como evitá-las?

As crises hipertensivas são aumentos súbitos da pressão arterial, em que a pressão arterial sistólica é ≥180 mmHg e a pressão arterial diastólica é ≥120 mmHg. Esse aumento súbito pode causar ou não lesões em órgãos alvo, que são: coração, cérebro, rins e artérias. Por conseguinte, é importante que os hipertensos evitem essas crises, pois elas podem resultar em danos graves à saúde.

A importância do controle da pressão arterial

Quando falamos das consequências que uma crise hipertensiva pode causar, consideramos todos os sistemas do corpo humano. Podemos destacar algumas ocorrências graves, tais como encefalopatia hipertensiva, acidente vascular cerebral isquêmico, acidente vascular cerebral hemorrágico, síndromes coronarianas agudas, edema agudo de pulmão, dissecção aguda de aorta, insuficiência renal e lesões na retina. Dessa forma, fica evidente a importância de controlar adequadamente a pressão arterial, a fim de evitar essas graves consequências.

Há também situações de evento emocional ou desconfortos como: enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares de origem musculoesqueléticas que também podem levar a uma crise hipertensiva. 

Hipertensão arterial não tem cura, mas tem controle. O tratamento adequado da pressão alta prolonga e melhora a qualidade de vida. Portanto, é fundamental que os pacientes hipertensos controlem sua pressão regularmente, tenham uma alimentação saudável e pratiquem atividade física. Além disso, seguir as orientações da equipe de saúde que cuida de você é igualmente importante para manter a pressão arterial controlada e prevenir complicações decorrentes da hipertensão.

Hipertensão x COVID-19 

Os pacientes com hipertensão, apresentam disfunção endotelial associada ao envelhecimento (alteração do relaxamento vascular dependente do endotélio vascular), a hipertensão resulta no enrijecimento progressivo e na perda de complacência das grandes artérias, sendo crucial na patogênese das complicações cardiovasculares na covid-19. Ou seja, os níveis de gravidade e fatalidade aumentam em comparação com os casos de covid-19 em pessoas que não tem hipertensão.

Referências

Ribeiro, A. C., & Uehara, S. C. da S. A. (2022). Systemic arterial hypertension as a risk factor for the severe form of covid-19: scoping review. Revista de Saude Publica, 56, 20. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056004311 

Aparecido Bortolotto, L., da Silveira, J. V., & Vilela-Martin, J. F. (2018). CRISES HIPERTENSIVAS: DEFININDO A GRAVIDADE E O TRATAMENTO. Revista da SOCESP, 28(3), 254–259. https://doi.org/10.29381/0103-8559/20182803254-9 

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